sábado, 24 de dezembro de 2011

Lua e Meia - Um novo conto de Marco Albuquerque

Lua e Meia - Um novo conto de Marco Albuquerque (Link oficial)
Um daqueles horríveis contos de Natal plenos de humor negro, que fazem acasalar o kafkiano com o gótico e o surrealista (o que resulta numa bela salada orgíaca, não haja dúvida).
por
Marco de Albuquerque Battistel
Lua e Meia
Dividido por 3 capítulos, veja o conto completo! clique aqui



I


Num dia de Domingo, enfiado no teu pijama, todo arrepiado e preguiçoso, apercebeste-te de um terrível buraco na meia, na zona do dedo do pé grande, que era o esquerdo. Já passava da meia-noite e o maldito buraco era como se uivasse nos teus pensamentos. “Raios!” – pensaste num gesto impetuoso. O dia seguinte ia ser segunda-feira e tu só meia-buraco-noite, noite-da-meia-e-dedo, dedo-na-meia-noite-do-buraco, buraco-da-meia-noite, pé-no-buraco-da-noite… “Raios!”, e nem sequer já era amanhã cedíssimo que tinhas que ir trabalhar: era Hoje! Raios! caíam lá fora e chovia a cântaros; do outro lado da janela da Realidade e no lado de dentro da janela da tua mente. Diabos levem a preguiça!
Mas diabos alguns surgiram para levar fosse o que fosse. Apenas mais raios e chuva, chuva, chuva de arrepios por ti acima. Esticaste então um dedo na direcção do exterior do teu monte de mantas, e depois outro e outro e… e… e surgiu uma mãozinha arrepiantemente gigante (ou gigantemente arrepiante) na parede à tua frente, ao ser subitamente iluminada por um relâmpago. Que susto terias apanhado se a tivesses visto.
Subterrado por cobertores, tentavas concentrar-te na direcção que a tua mão, no gelado mundo exterior, deveria seguir. Até que ela, como uma serpente de sombra, lentamente, pé ante pé em versão mão, lá abriu a gaveta. Tacteando, de pêlos em pé, achou o pente, uma gravata extremamente sexy (ou não), uma peruca velha, botões de várias formas e cores desconhecidas, preservativos, calendários de bolso, headphones, luvas, máscara, lápis, chave de fendas, ferro de soldar e Ah!, Ah!, corta-unhas. E a mão recuou ferozmente para dentro da cama.
O cenário gótico perfeito: temporal, quarto escuro, vulto estranho, tu a cortares a unha do dedo do pé grande (mesmo bizarramente maior do que o outro) com um corta-unhas do “thriller” do Michael Jackson (vendeste no E-Bay o da Hello Kitty), à luz azulada de um telemóvel velozmente retirado por uma mão agilizada pelo pavor do frio da lateral da tua alfumada (passaste a chamar-lhe assim pois era lá que escondias as ervas da tua adolescência). Qué ishte?! Heras, não era?
E é claro que o cenário perfeito merece o desenlace d’acção mais-que-supremo. O vizinho de cima, repentinamente despertado tipo mola com reflexos de peixe (de 180 a 90 graus em menos de um quarto de segundo), seria capaz de jurar que tinha ouvido um grito no seu sonho, antes que um trovão real (primo de um falcão imaginário) o sentasse em jeitos que se estivéssemos em formato B.D. faria “Bói-oi-oi-oi-óing”.
Sangue pegajoso num telemóvel cuja luz dura dura tão pouco. Porque é que tinha de durar tão pouco?... Meia-unha a meio-sangue no corta-unhas a meio-brilho de um telemóvel a meio-gás. E faço uma breve pausa na dor para pensar que o conceito de um telemóvel a meio-gás é, no mínimo, um pouco parvo. Fim de pausa.
Irado, irritadíssimizado, completamente marado cego, arrancaste oh esbelta besta a unha sangue esguichado entornado por todo o lado. Se ao menos fosse leite, não valeria a pena chorar por isso. Mas choras. Sim, O.K., é verdade, não porque te tivesse doído por aí além, porque tanta cólera abafa tudo; mas sim porque odeias cruamente o teu trabalho, cada vez mais perto, cada vez mais perto, cada vez mais como um urso que te persegue em negro túnel. E nem interessa o quão perto de que estação de metro era.
Como o que não mata, desinfecta-se, limpaste a ferida entre gaze e lágrima oxigenada. Era já uma e meia quando terminaste o penso, entristecido, quase deprimido ao ponto de nem sentires-te arrepiado, deixaste tombar a cabeça para o lado e decidiste conseguir (pois tal só depende, verdadeiramente, de ti) esquecer, oh ser desgraçado, de tudo, por um bocado. Até da unha, tombada sobre o tapete tão subtilmente ensanguentado e azul, mesmo ao teu lado. Presa aos pêlos fartos e fofos, fofos e fartos, tipo meia-lua em púbis d’ovelha. Claro que a descrição de alguém sensível que visse tal foto ao detalhe seria mais do género: piercing em forma de serra curva e amarela em dreadlock azul tipo cometa num céu de estrelas de sumo de tomate.
Eram três e meia da manhã e a civilização micótica continuava a conspirar no teu tapete. Sussurros de fungo esbracejavam timidamente ao fundo de um lençol sonoro de tempestade... quando uma espécie de pássaro escuro rebentou pela tua janela adentro. Chuva sobre ti a tentar enxotar o bicho que já te arranhou. Malvado! (Cab… do Car…!!!) – pensaste. Vento sobre ti e sobre a criatura que também já te mordeu. Arghhh!, algo que tire esta estúpida gaivota…
Lanças-lhe o tapete e ela foge, primeiro contra uma parede, depois contra outra, e por fim contra o espelho, que se estilhaça ruidosamente. E sai janela fora, aos esses. Velozmente arrastas o guarda-roupa para abafar a língua de frio que vinha do buraco no vidro… e lanças-te sobre a cama enfiando-te debaixo do teu rico monte de mantas mais rápido que um soluço de Satã. E nem queres saber de mais nada. Nem de ter sido atacado, nem de ter sido mordido, e nem de que lá fora um tapete voador azul ao contrário com asas de mamífero dança atabalhoadamente num remoinho de chuva de raiva ao ponto de espumar-se pela boca. Realmente… eu, sem lentes de contacto, às vezes, até mesmo da imaginação sinto-me cada vez mais parecido com um morcego.......



II


São sete e meia da manhã e tens a sensação de ter dormido um século… com alguém a acordar-te de sete em sete minutos. Lanças os pés ao chão frio e “TAU!” - o ardor do arrepio desabrochado a partir das patas inferiores até aos mais ínfimos ossinhos da alma enquanto a tua imagem surge, caleidoscópica, no espelho fracturado do teu quarto e caos mental em simultâneo (que tolo!, a alma nem sequer tem ossos).
Duche quente. Meia torrada com galão e meio. Lentes de contacto. Dois casacos. Oito e três quartos. E sais de casa, quase a alucinar, num delírio entre a cafeína bruta e a sensação de estar tudo a palpitar à tua volta. Não chove. Oof! – suspiras de alívio. Fixe! Muito fixe! Mas o vento na dança das copas das árvores anuncia-se verdadeiramente tremendo. Caminhas obliquamente a direito e chegas à porta do teu super-Smart bué mini (ou super-mini bué Smart), que, talvez por ser um veículo quase inteligente, começa a falar contigo… o que não é… propriamente… normal (espera!... Herbie?... és tu? Ou um dos Tranformers?... outra vez?!…). Fosga-se, não te sentias assim desde aquele Natal em que, com apenas doze anitos, comeste três belos pratos da deliciosamente famigerada Sopa de Soninhos de Lua da tua avó. Só que a pobre velha já estava mais cegueta que um carvalho e não distinguia muito bem alguns cogumelos de outros.
Num vasto reboliço de folhas de jornal e sacos brancos (uma verdadeira sessão de acasalamento tenso entre o “Apocalipse Now” e o “American Beauty”) surge o teu tapete azul a rodopiar a uma velocidade quase tão extensa quanto o desvanecer do teu saldo bancário naqueles inícios de mês em que as contas, como numa conspiração regicida, surgem todas numa onda AVC’ica de choque de Indianapolis em cadeia (porque é que aparece sempre um camião no fim… acho que uma vez até veio um 747 cair em cima do comboio que abalroou o bastardo do TIR…ou foi um satélite?...).
Olhas para cima, e o tapete, ainda invertido, começa, oh mestre de todos os pesadelos toscos, a chover-te unhas em cima. Tentas proteger o rosto mas o vento não te deixa cobrires-te devidamente e dás por ti num tipo de cena circense muito má em que encarnas um palhaço com um ataque de epilepsia que numa teimosia de pião se recusa a tombar no solo.
A horrenda chuva de unhas enche-te o rosto de micro-cortes, onde começam a crescer novas unhas e quando dás por ti tens o rosto coberto de escamas e começas a sufocar. Enquanto o tapete voa para longe desatas a correr para casa numa estranha ansiedade que intuitivamente desperta um apelo em teu nome na direcção de: ÁGUA!!! E assim, mal entras, corres a enfiar a cabeça no lava-loiças, e talvez por teres a torneira no máximo consegues voltar a respirar… a muito custo. Quando te apercebes que estás... a queimar-te…
Numa bizarra expressão de agonia de peixe mudas o regulador de temperatura para a água fria até encher por completo o lava-loiças. Acalmas por meio minuto e tentas pensar, ou algo parecido, mas os pratos e os copos e os talheres (puta loiça que nasce sozinha na trágica caixinha do verdete e do calcário)… e as dores nas costas derivadas da posição em que estás começam a bad-tripar-te severamente a moca.
Enches os pulmões através das estranhas fissuras que o teu rosto e pescoço agora ostentam e após um breve galope saltas para dentro da banheira.
Água para que te quero… e água e água e mais água ainda. Fogo! Imagina que só tinhas um poliban! E o teu estranhíssimo riso decora-se de uma multidão de bolhinhas bem-dispostas :) Por fim, adormeces, EXAUSTO………
Posso dizer-te que passaram três horas e meia, embora tu não faças a mais pequena ideia do tempo físico que realmente decorreu. A água estaria a uma temperatura que normalmente considerarias gelada, mas para ti, naquele momento, tal não fazia a mais mínima ( mínima?... bem, não interessa… ah, sim, pois, isso) das diferenças. Sentias-te, porém, profundamente desconfortável.
Vais então começando a ser invadido por cada vez mais unhas ou escamas ou lá que cena era aquela em simultâneo (parece que o processo só se manifesta quando estás consciente… Uau!, assim não há surpresas ao acordar!??? : ) com uma amarga sensação de claustrofia… perdão, claustrofolia, am, espera, claustro-atrofió-fobia, que te leva a q’rer correr mais para o mar do que para o Hospital (provavelmente… também… irias parar a um laboratório mais depressa do que a uma sala de operações). E assim… enfias a cabeça no aquário e apanhas o autocarro para o porto.
No grande baile de máscaras e indiferença da sociedade urbana contemporânea ninguém te liga pêva. Não és uma espécie de semi-peixe importante, por conseguinte, concluis. Altamente!, ser-se peixe-miúdo em tais situações.
Espera lá?! Peixe-miúdo?! Sim… somente agora deste por isso, mas a verdade é que no espaço de três paragens o teu tamanho reduziu-se drasticamente. Ainda tens pernas e dedos e braços mas estás do tamanho de um pigmeu. Ou isso ou o Mundo inteiro decidiu crescer de repente. Mas o que te interessa mesmo neste ponto é saber se vais ou não desaparecer antes de chegarres ó marr (é assim que se escreve na minha terra).
Apesar de a sorte parecer estar do teu lado (é tão irónico-bizarro o “Óptimo” do ser normalmente pessimista), dado que ainda tens o tamanho de um carapau graúdo (ah!, g’anda carrapau!), a realidade é que agora o percurso de p’raí uns trezentos metros parece extremamente longo. Pelo menos a roupa e o aquário diminuíram de tamanho contigo, senão terias caído lá para dentro e ficado nu. Só Deus sabe onde irias parar.
Marrecamente (por causa de manter a cabeça em água) e de roupas ainda bem húdidas, perdão, húmidas, sentindo os braços a começarem a querer colar-se-te ao corpo, lá te diriges para aquele que é bem capaz de ser o teu destino final. Porém, mesmo com TANTO esforço, mal cais na água e sorris enquanto o aquário desliza poeticamente para longe de ti, instintivamente abocanhas algo que surge mesmo à tua frente. TRRAC!
És assim apanhado por um pescador bêbado e vais parar, oh peixe estranho com duas pernas e um pé muito grande, a um balde amarelo atafulhado de peixes moribundos a dançarem o seu tango final em pouca água e que, por mais que te esforces, não percebem sequer meia pívia do que tu dizes ou ainda pareces conseguir dizer.......



III
(Capítulo terceiro... e derradeiro...)


Tanta foi a emoção de teres sido pescado (tu que nunca ganhaste um bingo, um sorteio, uma rifa, um euromilhõezito que fosse) que apagaste. Ao despertar do desmaio regressa a sensação de claustro…tro... tro… trofo… frodo… fomia… fugia… fod… PÂNICO!!!
Agarram-te e dás por ti numa travessa, desorganizadamente (o que é que isso interessa?!) posicionada sobre uma mesa de uma tasquinha estilo P.A. (pré-ASAE). Um brilho de cutelo numa mão horrenda gigante acimenta dentro de ti um rico micro-enfarte (se ao menos tivesses dito à Otília que a amavas…) e um AVC (Abundante Vontade de Cagar) (terias tido alguém p’ra obrigar-te a cortar as unhas…). Pateticamente, borras-te todo e asfixias de vez……


 Fim da decadência - pensas. Só que ao pensares apercebes-te de que… a Consciência… mantém-se…


Alguém chama então a velha que ia amanhar-te e ficas morto e só (espero que faça bem o trabalho e que alguém o elogie, para que alguém diga que tu, pelo menos uma vez na vida, mesmo depois de morto, estás aí uma coisa bem amanhada). Que véspera de Natal tão triste! Que vontade de lançares-te a um alguidar de vinho branco!
Não te sentes capaz de mexer uma célula. Mas manténs-te Lúcio! Não és um carapau! És Lúcio! Lúcio Joaquim! Lúcido… (enfim, dentro dos possíveis… limitadíssimos possíveis)… Yá! Efectivamente.
Um ruído?! Então… ainda ouves… e… e… e mexes o pezão! Isso só pode q’rer dizer que… que… És um peixe-zombie! (zombie-fish) Que Fedor!!! Inimaginável… Quase.


 (o drama… a tragédia… o Fedor!)


Quase à beira de seres estropiado morto-vivo (que estranho deve ser isso), ao som de um grito saltas da travessa do peixe para a grande tigela das saladas e, após novo salto, desatas a correr à toa.
- Anda cá, filhá da putãm! Já que te paguê, hôj’ind’há davê sopa de pêsch com pernas c’até estala!
Ao que se segue uma estrilharia inenarrável, fruto de uma perseguição tipo “Tom & Jerry” cambodjano (onde o ruído violento de tachos e panelas e tampas delas a caírem por todos os lados se confunde com os gritos – e era só mesmo o que me faltava na vida, compor piadas de mau gosto sobre um peixe-zombie)… onde é q’eu… tu… estav… Está... Está!... Está!!!... ESTÁ um buraco na parede!!!
E eis que Lúcio Joaquim Valente, precisamente o oposto de um tritão morto-vivo (cauda de peixe, torso e trombas de zombie), numa caga de McGyver digna de se ver, se safa a uma decepação duplamente fatal. Decepção!, afinal… para a cozinheira… e para quem queria ver o final disto com tubérculos… e uma cenourinha, yá, boa.


Não há fôlego. Não estou cansado. Não sei o que pensar. E não me sinto muito bem da memória. Nem mesmo da visual…


Mesmo assim… acho que…. que aquilo são… SÃO RATOS!!!
Vis caralhos fodam a acção Non-Stop. AHHHH!!!!!


Sou a sombra de um peixe morto a correr num labirinto nu
Numa parede forrada a gordura podre
E restos de bifanas mumificadas em tinto rasca.

Se os ratos me colherem comer-me-ão cru
Ai que fim de vida Céus! tão Nobre
E coerente... c’oa seca laranja da auto-estima já sem casca.


Palitos. Palitos? Palitos! Voam em meu redor e atingem um rato, que recua, mordido de dor. E logo de seguida oiço mais um a chiar de tal maneira que também deve ter levado com um bocadito dele (perdão pela deselegância).
Ainda corro no breu mas… os palit… ah, que se foda!, sou um peixe-zombie, já não há grande coisa que se possa considerar como sendo estranha, ora bolas. Sim, é verdade, fui salvo por uma tribo de micro-hipopótamos indígenas dos esgotos.


Eu ‘inda ‘tou a dormir, é isso, só pode.


Ah, claro, e o chefe é um castor-bebé mutante.


Lógico. Será que comi alguma coisa estragada? Já nem tenho escamas no rosto. Deve ser isso. Mas ainda tenho cara de peixe. Se calhar, sempre tive.


Os meus braços voltam a soltar-se do corpo e as minhas mãos examinam agora o meu rosto. Pois, realmente… com quatro dentes agudos protuberantes… afinal… acho que tornei-me foi num peixe-vampiro. MA’ q’é’shta MERDA??!!!
E o castor-bebé mutante começa a falar, na sua voz de chefe indígena bebé mutante castor (?):

- Tu, cara de peixe, estás num processo de transformação que levar-te-á a descobrir a verdadeira essência do teu ser. Reduziste-te à máxima expressão do Fedor da Insegurança da Alma Triste (FIAT) e Vaga (na Virgem). Ora, porém, começarás a crescer na direcção do teu real Destino, pelo que deverás correr sempre em frente, doravante e sem receio algum, antes que o teu tamanho te faça ficar para sempre aqui encurralado… e nós condenados a um fedor que não se pode, já nos chega o esgoto.
Os teus antepassados pertenciam à antiga Ordem do Dragão (pré-FCP), e agora que foste mordido pelo teu primo, é chegado o tempo de assumires a tua mais concreta expressão e dimensão na profunda estranheza do Universo. Não faças como o cara-esquálida que disse: “Veni dali. Ido para Shul.” E em lugar de ter ido para chulo, mudou de sexo e fez-se puta.

Não pesco népia do que ele diz mas desunho-me (literalmente) a correr à mesma. Sinto-me a crescer a cada passo enquanto as escamas se vão soltando às resmas da minha pele, como membros de um bando de pássaros sob o fogo cerrado de uma bateria antiaérea. Passo por ele velozmente. Constato que continua a olhar-me daquela sua forma tão bué-mente alucinada e triste (talvez por causa do cheiro)… e sigo. Saio do esgoto da minha vida morta-viva e sou, subitamente, um Ser Novo… Velho.



Nasce assim a lenda de Joaquim Drrakul e da sua mansão terrífica num isolado monte alentejano, percorrendo o montado na sua Casal Boss com o seu esburacado e bafiento casaco de cabedal vintage, sempre em busca de saciar a obscura sede com o sangue de inocentes vítimas ao som de Lua e Meia (as lentes de contacto secaram-se-lhe nos olhos, o que, com a Lua Cheia, produzia estranhos efeitos visuais).

E agora tremam… oh comuns mortais!


Ah Ah Ah Ah Ah Oh Im Ah Um!!!

TaRaRan!!!




(e o grande plano cliché final, quase obrigatório)

Fim (?)…


P.S.


Se gostaste, curtiste ou tiveste prazer no teu tempo de lazer ao ler este conto, envia p.f., se puderes ou quiseres, entre sete cêntimos e um euro, conforme achares melhor, para esta morada:


Praceta Padre Américo, nº5 – 1ºEsq, 2910-868 Setúbal


Dado que, de momento, tenho apenas como ganha-pão a partilha do prazer e da expressão… da minha imaginação.


Promove a escrita auto-subsidiada.
Aqui as editoras não parasitam nada.

E só assim, um dia, vais ver,
a minh’alma poderá dizer: Obrigada!
Para logo após…
voltar a escrever… para vós.


Novos rumos, novas vibrações.
Votos sinceros de tudo de Bom.



o autor,

Marco de Albuquerque Battistel

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