domingo, 27 de dezembro de 2009

É MUITO TARDE PARA MIM…

Sinto muito, meu pai, que este diálogo seja o último que tenho consigo. Sinto muito… Sabe, pai… está ainda a tempo de saber a verdade que nunca soube. Vou ser breve e claro. A «droga» matou-me, pai.
Travei conhecimento com a minha assassina aos 15 anos de idade. É horrível, não é, pai? Sabe como é que começámos nisso? Através de um senhor elegantemente vestido, que nos apresentou à nossa futura assassina: a «Droga». Eu tentei, tentei mesmo recusar, mas o cidadão mexeu com o meu brio, dizendo que eu não era homem.
Entrei no mundo da «Droga». No começo as tonturas, depois fantásticos sonhos, a seguir a escuridão. Não fazia nada sem que a «Droga» estivesse presente. Depois foi a falta de ar, o medo, as alucinações, logo após o pico da euforia.
Eu sentia-me mais gente que os outros, e a «Droga», a minha inesquecível companheira, sorria.
Sabe, pai, nós, começando com a «Droga», achamos tudo ridículo e engraçado. Até mesmo Deus eu achava ridículo. Hoje, neste hospital, eu reconheço que Deus é o Ser mais importante do mundo.
O pai pode não acreditar, mas a minha vida de toxicodependente é terrível. A gente sente-se dilacerada por dentro. É tão horrível, que todo o jovem deve saber que não deve entrar nessa vida. Já não posso dar três passos sem me cansar. Os médicos dizem que eu vou ficar bom, curado, mas, quando saem do meu quarto, balançam a cabeça.
Pai, eu só tenho 19 anos e sei que não tenho a menor hipótese de viver. É muito tarde para mim.
Pai, tenho um último pedido a fazer-lhe. Diga a todos os jovens que conhecer, em cada porta da escola, na Faculdade, nas fábricas, nos cafés ou em qualquer outro lugar, que há sempre um homem elegantemente vestido e bem-falante, que irá mostrar-lhes a futura assassina, a destruidora das suas vidas, a «Droga», que os levará à loucura e à morte como a mim.
Perdoe-me por tê-lo feito sofrer com as minhas loucuras.

Texto: Jornal da Amadora

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

FOME NO MUNDO

Pobreza

As profundas desigualdades na distribuição da riqueza no mundo atingiram actualmente proporções verdadeiramente chocantes.

Em 1974, durante a Conferência Mundial sobre Alimentação, as Nações Unidas estabeleceram que “todo homem, mulher, criança, tem o direito inalienável de ser livre da fome e da desnutrição...”. Portanto, a comunidade internacional deveria ter como maior objetivo a segurança alimentar, isto é, “o acesso, sempre, por parte de todos, a alimento suficiente para uma vida sadia e ativa”.
E isso quer dizer:
  • acesso ao alimento: é condição necessária, mas ainda não suficiente;
  • sempre: e não só em certos momentos;
  • por parte de todos: não bastam que os dados estatísticos sejam satisfatórios. É necessário que todos possam ter essa segurança de acesso aos alimentos;
  • alimento para uma vida sadia e ativa: é importante que o alimento seja suficiente tanto do ponto de vista qualitativo como quantitativo.
Os dados que possuímos dizem que estamos ainda muito longe dessa situação de segurança alimentar para todos os habitantes do planeta.

  • Há 800 milhões de pessoas desnutridas no mundo.
  • - 11 mil crianças morrem de fome a cada dia.
  • - Um terço das crianças dos países em desenvolvimento
    apresentam atraso no crescimento físico e intelectual.
  • - 1,3 bilhão de pessoas no mundo não dispõe de água
    potável.
  • - 40% das mulheres dos países em desenvolvimento são
    anêmicas e encontram-se abaixo do peso.
  • - Uma pessoa a cada sete padece fome no mundo.
Os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio prevêem que, até 2015, a fome atinja menos de 10% da população global. Actualmente, 16% da população mundial passa fome, sendo que, em 2009, 18% da população mundial estava nesta situação.

“O objectivo de redução da fome mundial corre um sério risco”, continuou Diouf, que recordou ainda os recentes aumentos do preço dos alimentos, o que poderá levar o número de pessoas que sofrem de fome crónica novamente para a fasquia dos mil milhões.
Ainda assim, recorda a FAO, esta descida da fome mundial esteve relacionada – ela própria – com a descida do preço dos alimentos face à crise alimentar de 2007 e 2008.




terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Recepção aos participantes d Simpósio Internacional de Guileje, que foram almoçar a Cananime, uma aldeia piscatória na margem direita do Rio Cacine, frente a Cacine. 2 de Março de 2008.       
                                                                                                                                             Nhabijoes
                                  
 
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